Sombras do Passado: A Verdadeira História de Robert S. Winchester



Queridos e curiosos leitores do Profeta Diário,


Ah, como eu adoro quando as cortinas são puxadas e aquilo que antes estava escondido nas sombras começa a ganhar forma sob a luz brilhante da verdade. Não há nada mais excitante do que descobrir os segredos que as figuras públicas mais reverenciadas tentam, desesperadamente, esconder de nós. E hoje, caros leitores, estou trazendo uma revelação que vai fazer tremer os alicerces do nosso mundo bruxo. Vamos falar de Robert S. Winchester, o atual Ministro da Magia. Um homem que, com sua fachada imaculada e discursos inspiradores, foi cuidadosamente moldado para parecer o salvador da nossa sociedade. Porém, quem já me conhece sabe que gosto de ir além da superfície. Preparem-se, meus amores. A verdade nunca foi tão deliciosa de desvendar.


Aos 12 anos, como já sabem, Robert foi sequestrado por Comensais da Morte, nas garras do terrível Lorde das Trevas, Antony Darliguv. O motivo? Sua linhagem diretamente ligada a Salazar Slytherin — o sangue puro que corria por suas veias era a chave para abrir os lendários Jardins de Salazar e despertar uma antiga criatura que guardava segredos de magia poderosa. A criança, torturada e manipulada, foi forçada a obedecer, ou seus amigos, aqueles que ele amava, morreriam nas mãos dos servos de Darliguv.


Até aí, todos sabemos. Uma narrativa de coragem, certo? Um jovem espião trabalhando para o Ministério, mantendo seu coração puro e sua moral intacta, enquanto infiltrava o covil das trevas. Ao menos, foi isso que nos contaram. Mas, queridos, a verdade, como sempre, é muito mais complexa — e, neste caso, terrivelmente sombria.


De acordo com os documentos que chegaram até mim, Robert, após localizar os tais Jardins e despertar o Basilisco, começou a se aprofundar cada vez mais nas artes das trevas. E aqui, meus caros, é onde as coisas realmente começam a ficar interessantes. O garoto que deveria ser o espião perfeito, mantendo seu dever ao Ministério, começou a mudar. O poder que ele sentiu ao controlar o Basilisco — uma das mais perigosas criaturas mágicas conhecidas — começou a seduzi-lo.


Imagine, uma criança de 13 anos, recém-saída da adolescência, agora no comando de uma força destrutiva milenar. O poder corrompe, e corrompe absolutamente, não é? E, ao que parece, nosso querido Robert não foi exceção a essa regra.


Os documentos não deixam claro se essa transformação foi resultado da ligação mágica que ele criou com o Basilisco ou se foi sua própria e insaciável sede de poder que o levou a esse caminho sombrio. Mas o fato é que Robert, mesmo tão jovem, começou a se interessar cada vez mais por rituais obscuros e magia proibida. Com ordens diretas de Darliguv, ele tornou-se o soldado perfeito — uma criança com ambição desenfreada, moldada pelas trevas e com uma sede por poder que parecia não ter fim.


Impressionante, não? Um garoto, até então considerado uma promessa do Ministério, agora envolvido em rituais sombrios, cercado por seguidores de um dos mais cruéis Lordes das Trevas de todos os tempos. E tudo isso nas sombras, longe dos olhos do mundo bruxo, enquanto se consolidava como um agente duplo. Ah, a ironia é saborosa demais para ignorar.


Mas o que mais chama atenção nessa narrativa é a completa falta de controle por parte daqueles que deveriam ter mantido Robert na linha. Seu mentor, Victor Blackheart, junto com altos oficiais do Ministério, sabiam dos riscos. E, mesmo assim, permitiram que o jovem Slytherin se envolvesse cada vez mais nesse caminho tortuoso. Eles viram os sinais e, ainda assim, o deixaram continuar. A pergunta que ecoa aqui, meus leitores, é: até que ponto Robert realmente estava sendo manipulado? E quando foi que ele passou de peão a mestre desse jogo sombrio?


É claro que, para Darliguv, ele parecia o soldado ideal. Ambicioso, astuto, e cada vez mais inclinado a explorar os recantos proibidos da magia. Mas, ao mesmo tempo, há indícios de que Robert estava, na verdade, seguindo seus próprios interesses. E quais eram esses interesses? Poder. Puro e simples. Não para servir a Darliguv ou ao Ministério, mas para se servir.


Talvez essa seja a parte mais intrigante de todas: quando foi que Robert Winchester decidiu que as regras não mais se aplicavam a ele? Que ele poderia manipular ambos os lados da guerra — as trevas e a luz — em seu próprio benefício? Quando, em sua juventude, ele decidiu que não queria ser uma peça no tabuleiro, mas sim o jogador que movia todas as outras peças?


Essas perguntas, caros leitores, nos levam a um futuro ainda mais perturbador. Porque, se um garoto de 13 anos já era capaz de tamanha manipulação, imagine o que ele pode estar fazendo agora, como o homem mais poderoso do mundo bruxo. O que ele ainda esconde? E até que ponto seus antigos laços com as trevas influenciam suas decisões no Ministério hoje?


As respostas a essas perguntas, prometo, serão reveladas nas próximas edições do Profeta Diário. Porque onde há fumaça, meus amores, há fogo. E o fogo queima mais quente quando alimentado pelos segredos mais obscuros. Até lá, mantenham seus olhos bem abertos. Porque, enquanto todos acreditam que o passado está enterrado, eu estou aqui para escavá-lo. Com estilo, é claro.



Matéria por Selene Dubois

Edição: Setembro de 2058

 


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