Queridos leitores,
Ah, o que dizer de Emily R. Watsgrint? Uma mulher que, com um sorriso calculado, continua a caminhar pelos corredores de Hogwarts, agora com o título de Vice-Diretora. Sim, é isso mesmo. A mesma Emily, cujas mãos, se pudéssemos ver, estariam manchadas pelo sangue de Jack Watsgrint, o homem que foi brutalmente assassinado a sangue frio. E enquanto ela guia nossos filhos, adolescentes cheios de sonhos e esperanças, para seus destinos mágicos, cabe-nos perguntar: Até quando vamos permitir que a sociedade mágica continue ignorando o peso de suas ações?
Vocês sabem, como eu, que o mistério parece sempre envolver aqueles que têm o poder nas mãos. Emily, que é esposa de Robert S. Winchester, um homem com um passado e um caráter que poderiam facilmente ser comparados a um veneno amargo, tem sido um espectro no Ministério da Magia. Sua ascensão ao cargo de Vice-Diretora em Hogwarts realmente foi válido, ou algo forjado em meio a corrupção e podridão, algo que envolve sua própria história. Mas a verdade é que é como se ela estivesse testando os limites da paciência de todos nós. Como pode uma mulher, com as mãos sujas de sangue, como as dela, continuar a ser uma figura de autoridade em uma escola que deveria ser um refúgio para nossos filhos?
Ah, mas o silêncio do Ministério... O silêncio pesado que paira sobre essa questão! É impressionante como um ato tão grotesco como o assassinato de Jack, perpetrado por sua própria irmã adotiva, foi tão rapidamente abafado. Emily não só matou a sangue frio, mas também foi encoberta pela mesma teia de poder que permite que os mais impunes permaneçam protegidos, que os poderosos, aqueles cujas mãos estão ainda mais manchadas que as de Emily, continuem governando em silêncio. Afinal, quem, senão Robert, poderia deixar uma mancha tão profunda no Ministério que ele próprio se tornou uma sombra? Ah, como ele sempre foi habilidoso com os feitiços da manipulação...
E ainda assim, nada! Nem uma palavra sequer do Ministério. Não foi realizado um único julgamento. Não houve investigação. Nada, meus caros. Em lugar de justiça, temos uma sociedade mágica que, aos poucos, se rende ao silêncio ensurdecedor, abafando as vozes que gritam por respostas. Quantos outros, como Emily, continuam em suas posições de poder, fazendo parecer que nada aconteceu? Quantos mais, como ela, poderão continuar a se beneficiar do véu da impunidade?
Pior ainda é pensar que Hogwarts, nossa tão amada Hogwarts, uma escola de feitiçaria que deveria ser o refúgio e a esperança de nossos jovens, permite que uma mulher com sangue nas mãos continue a orientar nossos filhos. Até quando vamos permitir que os filhos daquelas famílias manchadas pelas trevas governem o futuro da nossa sociedade? Será que realmente acreditamos que uma mulher com o passado de Emily possa ser a pessoa certa para tomar decisões sobre o futuro de nossos alunos?
Ah, meus queridos, não posso deixar de me perguntar: Até quando vamos continuar cegos? Até quando a sociedade mágica vai manter seus olhos fechados para a verdade? Até quando vamos permitir que aqueles sem a mínima competência, sem a mínima moralidade, continuem a governar nossas vidas? Quando, por fim, as vozes que clamam por justiça serão ouvidas?
Os pais que entregam seus filhos à magia e aos estudos em Hogwarts devem exigir mais. Eles devem exigir que Emily R. Watsgrint, e todos os que possuem o mesmo sangue sujo de violência e traição, sejam investigados. Não podemos mais continuar a viver na fantasia de que o passado não importa. Se Jack Watsgrint foi assassinado a sangue frio, se o crime foi encoberto, se o Ministério do Magia silencia, quem mais vai se esconder nas sombras?
Eu, como vocês, não posso mais aceitar essa passividade. Eu sei, e vocês sabem, que uma mudança precisa acontecer. A história de Emily, a história de Robert, é apenas a ponta de um iceberg que afunda nossas esperanças, nossos sonhos, e nosso futuro. Está na hora de abrir os olhos e, ao fazer isso, garantir que aqueles que buscam poder não à custa da vida de outros, mas à custa de suas próprias almas, sejam finalmente expostos à luz da verdade.
E quem, se não nós, para revelar o que os outros têm tentado esconder? Eu, Selene Dubois, continuarei a minha busca, sempre. E vocês, leitores, são a minha força. Juntos, vamos expor o que se esconde sob as sombras e, finalmente, pedir contas a quem nos traiu.
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