quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Hospital St. Mungus corre contra o tempo para encontrar cura para doença desconhecida


A comunidade bruxa enfrenta um dos momentos mais sombrios de sua história recente. Uma doença desconhecida, que até o momento tem se mostrado indetectável por qualquer feitiço ou poção diagnóstica, já ceifou a vida de 23.567 bruxos ao redor do mundo, todos de linhagem de sangue puro. E, alarmantemente, os números continuam a crescer.


A praga, chamada provisoriamente de "Male Mortem", não apresenta sintomas claros nos primeiros meses. Quando os sinais finalmente surgem, o prognóstico é fatal: a vítima não sobrevive mais do que seis meses. Nem mesmo os bruxos de sangue dourado – aqueles com uma herança mágica extremamente rara e pura – estão totalmente imunes. No entanto, enquanto os bruxos de sangue puro estão morrendo em massa, apenas três mortes de sangue dourado foram confirmadas até agora, o que desperta inúmeras questões sobre uma possível resistência natural.


Falta de ação preocupa a comunidade bruxa

A ineficácia do Ministério da Magia em lidar com a situação está sendo duramente criticada. Até agora, nenhum progresso significativo foi relatado, e as medidas de proteção propostas são genéricas e, na maioria das vezes, baseadas em conjecturas. O Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, considerado referência mundial em saúde mágica, também parece estar em um impasse. Fontes internas do hospital indicam que os curandeiros estão esgotados, sem respostas e enfrentando um problema que desafia até os mais avançados métodos de cura mágica.


"Estamos diante de algo que nunca vimos antes. É como se essa doença estivesse escondida em uma dimensão que nem mesmo nossa magia pode acessar", declarou um curandeiro do St. Mungus que pediu para não ser identificado.


Enquanto isso, famílias inteiras de sangue puro desaparecem em semanas, gerando pânico e desespero. O Ministério da Magia, através de uma nota oficial divulgada ontem, limitou-se a dizer que "está trabalhando em medidas para conter o avanço da doença", mas a comunidade exige mais do que palavras vagas. "Estamos sendo abandonados para morrer", desabafou Margareth Selwyn, matriarca de uma das mais tradicionais famílias de sangue puro.


O que os bruxos podem fazer?

Ainda que as formas de transmissão sejam desconhecidas – não há evidências concretas de contágio por toque, ar ou ingestão –, o Profeta Diário alerta os leitores de sangue puro a adotarem medidas de proteção imediata. Isolamento, uso de feitiços protetores avançados e consumo de poções fortalecedoras são algumas das práticas sugeridas pelos especialistas, mesmo que sem garantia de eficácia.


"Se não sabemos o que nos está matando, precisamos tentar tudo para sobreviver", comentou Dorian Nott, que perdeu dois irmãos para a doença no último mês.


O futuro é incerto, e a ausência de respostas concretas mergulha o mundo mágico em um clima de medo e vulnerabilidade. Será que o Male Mortem é apenas o começo de algo ainda maior? E, acima de tudo, quem será o próximo?


O Profeta Diário continuará a acompanhar essa tragédia em desenvolvimento e manterá nossos leitores informados. Fique atento, proteja sua família e, acima de tudo, não perca a esperança.



Matéria por Camilly Romanov

Edição: Dezembro de 2058

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