Queridos leitores do Profeta Diário,
Preparem seus corações! O duelo entre Sonserina e Grifinória no campo de Quadribol foi mais que um simples jogo; foi uma explosão de emoções, tensão e magia. Uma daquelas batalhas que não se vê todos os dias. O cheiro de grama, o vento cortante e o eco dos gritos da torcida criaram uma atmosfera eletrizante — a cada lance, estávamos à beira do assento, suspensos no ar junto aos jogadores!
O jogo começou com um estrondo quando Aaron Watsgrint e Daniel Zarek, os artilheiros da Sonserina, invadiram o campo da Grifinória. Se eu não soubesse que estava vendo um jogo de Quadribol, teria jurado que eram duas águias caçando sua presa. Daniel, astuto e confiante, conduzia a goles como se tivesse nascido para isso, enquanto Aaron, sempre um espetáculo à parte, mostrava uma técnica que só alguém com seu talento e determinação poderia ter. Eles trocavam passes em perfeita sincronia, como se antecipassem cada movimento um do outro — quase como uma dança feroz e precisa, que fez a torcida da Sonserina gritar de orgulho.
Se os artilheiros mostraram precisão, os batedores da Sonserina demonstraram pura força. Vincenzo Valak e Nicholas Gaunt estavam com uma determinação sombria no olhar, e quando Vincenzo viu a apanhadora da Grifinória, Caroline Lewis, voando desprevenida, ele soube que não podia perder aquela chance. O som do Balaço, golpeado com força cruel em direção a Caroline, foi de arrepiar. A garota tentou esquivar-se, mas Vincenzo, com sua postura incansável, parecia ter olhos de lince. Ao vê-la acuada, a torcida da Grifinória pareceu prender a respiração.
Nicholas, com sua postura serena, mas olhos penetrantes, se uniu ao ataque com sua própria magia nos bastões. A cada batida, ele mostrava que os batedores da Sonserina não estavam ali para brincadeira. A confiança dele e de Vincenzo em suas habilidades era palpável, e eles deixaram claro que Caroline teria que lutar com unhas e dentes para sobreviver a esse embate.
Apesar da pressão avassaladora, a Grifinória mostrou que não se intimida facilmente. Com uma coragem que só os verdadeiros leões possuem, Brunna Volosenkov e Laura Winchester, as destemidas artilheiras, decidiram que não deixariam a Sonserina dominar o jogo. Com uma velocidade que parecia desafiar a gravidade, Brunna interceptou um passe de Daniel, arrancando a goles de suas mãos! Queridos, se vocês vissem aquele olhar de desafio em seu rosto, entenderiam que essa garota não estava ali apenas para brincar.
Laura e Brunna, juntas, tornaram-se um espetáculo por si só. Elas teceram estratégias, protegidas pelo incansável Regan Vanucci, que bloqueava os batedores da Sonserina sempre que podia. Quando Brunna avançou em direção aos aros da Sonserina, foi como ver uma tempestade em movimento. Ah, e o momento em que Isadora Rizzi, a goleira da Sonserina, interceptou aquele gol de Brunna... arrepiou a todos! Era como se ela fosse uma muralha viva, impenetrável, desafiadora, lançando olhares cortantes para qualquer um que ousasse aproximar-se de seus aros.
E então, quando a tensão parecia já estar no limite, o pomo de ouro apareceu — e Skriniar Cromwell entrou em ação. Ah, leitores, o que posso dizer sobre esse jovem apanhador? Ele voava como se estivesse nascido para aquilo, com uma precisão e confiança que arrancavam suspiros da torcida. Caroline, que estava determinada a lutar até o último instante, tentou aproximar-se do pomo, mas Skriniar já havia se lançado em um voo que parecia desafiar todas as leis da física mágica. Ele era implacável e parecia enxergar apenas o pomo à sua frente.
No entanto, enquanto Skriniar se aproximava do pomo, um detalhe chamou a atenção de todos: Nicholas Gaunt caiu do alto, levando a mão à cabeça, com o rosto contorcido de dor. O que teria acontecido? Feitiço? Uma maldição de proteção rival? O mistério pairou sobre o campo, um sopro de incerteza que deixou todos na arquibancada em suspense. Mas Skriniar, firme e destemido, não se deixou abalar pela queda do companheiro e continuou sua busca pelo pomo.
Com um último impulso, Skriniar esticou-se e, como num passe de mágica — ou de destino, talvez? — ele capturou o pomo de ouro! O campo explodiu em um mar de gritos e aplausos, com os estudantes da Sonserina saltando das arquibancadas, comemorando a vitória suada e merecida. Isadora, com aquele brilho de orgulho no olhar, correu para celebrar com Skriniar, seus rostos iluminados pela glória de uma partida que ficará na história.
Queridos leitores, Quadribol é mais que um jogo; é uma dança de rivalidades e alianças, um duelo de bravura e astúcia, onde até o destino parece brincar com os sentimentos dos jogadores e torcedores. Esta vitória da Sonserina foi conquistada com suor, destreza e uma dose de mistério que, certamente, ainda será discutida pelos corredores de Hogwarts.
Até a próxima partida, e lembrem-se: no Quadribol, o impossível sempre está a um passe de distância!
Matéria por Selene Dubois
Edição: Outubro de 2058
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