sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Uma Reviravolta Elétrica no Campo de Quadribol! Corvinal Bate Lufa-Lufa em um Jogo Apaixonante e Cheio de Faíscas



Queridos leitores do Profeta Diário,


Queridos leitores, o vento soprava ansiosamente e o céu pesado prometia tempestades, mas nada disso importava para as dezenas de olhos fixos no campo de quadribol ontem! E se você, como eu, é daqueles que vibra com cada lance, cada balaço certeiro, e cada voo atrevido para agarrar a goles, então prepare-se para reviver comigo os momentos mais quentes – e chocantes! – desse confronto.


Era o penúltimo jogo da temporada e, com a disputa entre Lufa-Lufa e Corvinal, o que não faltava era motivação para fazer o campo tremer. Afinal, o que estava em jogo era muito mais do que pontos; era orgulho, sangue e até… Uma pitada de vingança. Ah, o que seria do quadribol sem um toque de drama? Corvinal, sempre meticulosa, trouxe seu time afiado e preparado: Adora Belmont Sinclair, a elegante e ágil artilheira; Viktor Vanucci, o astuto apanhador; Isabella Valak e Enric Grayson, batedores de mão cheia e – digamos assim – temperamentos explosivos. Na outra ponta, Lufa-Lufa veio com todo o poder de Arthur Pendragon, Freya Krovopuskov e Ethan Lancaster, os trunfos artilheiros da casa. Para quem torcia para uma vitória tranquila, só posso dizer que esse jogo foi como uma poção de energia concentrada.


Mal o jogo havia começado, e a tensão já estava mais espessa que as poções do Professor Snape. Os olhos atentos de cada jogador contavam que esse não seria um jogo qualquer. Ethan e Isabella, em lados opostos do campo, tinham uma rixa pessoal visível até para os espectadores das últimas fileiras. Valak, sem querer disfarçar a fúria, voava com o olhar fixo nele, parecendo mais uma caçadora em busca de sua presa do que uma batedora em campo. Por um momento, ela esqueceu completamente o objetivo do jogo e foi direto ao ponto: vingança. Não teve cerimônia ao lançar um balaço com força tão brutal que arrancou um suspiro coletivo da arquibancada. Ethan desviou – com habilidade, devo dizer –, mas a intensidade de Isabella era contagiante. A Lufa-Lufa já sabia que aquilo era mais do que um jogo.


Do outro lado, Lillian Winchester, a batedora da Lufa-Lufa, estava igualmente determinada a derrubar Enric Grayson. Entre os dois, havia uma história nada amistosa, e Winchester não mediu esforços para, mais de uma vez, lançar o balaço com força e precisão. Ela mirava no corvino com a intensidade de uma leoa protegendo o território. E quem estava no caminho? Enric, claro, e confiante como só ele sabe ser, desviou-se com ares de deboche. “É só isso que você tem, Lillian?”, ouviu-se ele gritar, arrancando risadas e suspiros apaixonados da torcida.


Enquanto isso, Arthur Pendragon, o carismático artilheiro da Lufa-Lufa, parecia dividir sua atenção entre marcar gols e proteger sua colega de time, Lillian. A sequência dramática de Lillian sendo atingida por um balaço e caindo da vassoura foi de tirar o fôlego, e Arthur, que não queria deixar a amiga se machucar, prontamente desviou sua rota para resgatá-la. E quando digo “resgatar”, leitores, digo “romantizar”. Arthur, sempre um cavaleiro, agarrou-a no ar em uma cena que parecia saída de um romance épico. E você acha que ele deixou passar a oportunidade de uma pequena troca de olhares? Nunca!


Com Lufa-Lufa cada vez mais ciente do potencial de vitória da Corvinal, a estratégia passou a ser essencial. Mas parece que alguns jogadores da Corvinal não entenderam o que isso significa. Jordan Ozsan, o goleiro, estava mais preocupado em comandar os movimentos de Enric do que em guardar os aros. “Foca no apanhador!” ele gritava, enquanto Viktor Vanucci, o verdadeiro mestre da sutileza, seguia voando em busca do pomo.


Enric, no entanto, tinha outros planos. Dedicou-se a desestabilizar Lillian e, por consequência, Arthur, que a todo momento parecia querer defender a honra da amiga. Devo dizer, leitores, que a tensão entre os três era palpável. Enric, movido por algo mais próximo do ressentimento, chegou a rir enquanto desviava de mais um balaço lançado por Lillian. Mas a revanche é uma arte, e Winchester não cedeu. Cada golpe dela era uma promessa de que a Lufa-Lufa não se intimidaria.


Enquanto isso, Adora Belmont Sinclair, sempre estrategista, aproveitou uma distração do time adversário e lançou um gol perfeito para a Corvinal. Os torcedores explodiram em aplausos, e até Isabella, que parecia alheia ao jogo por causa de Ethan, deu um rápido sorriso de aprovação para a amiga. Era o brilho e a precisão da Corvinal em seu estado mais puro.


O momento de ouro, meus caros, chegou de maneira abrupta. Enquanto os jogadores das duas casas ainda digeriam os golpes e trocas ácidas de olhares, lá estava ele – o pomo de ouro, brilhando como a promessa de vitória. E lá foi ele, Viktor Vanucci, em um voo arrebatador, cortando o ar com uma velocidade que fez o estádio prender a respiração. Mas Oliver Murdock, o apanhador da Lufa-Lufa, também viu o pomo e lançou-se em direção a ele, determinado a virar o jogo. O duelo entre eles foi acirrado, emocionante e... explosivo!


Era como se tudo tivesse sido conduzido para esse momento. Com o vento uivando ao redor dos dois, Viktor e Oliver voaram lado a lado, cada um tentando tomar a dianteira. A torcida estava em pé, e posso afirmar que ninguém, absolutamente ninguém piscava. Enric, claro, viu a oportunidade de ouro e lançou um balaço direto para Oliver, desferindo o golpe final que daria o pomo à Corvinal.


Com um movimento preciso, Viktor fechou a mão em volta do pomo, e o estádio explodiu em gritos e aplausos. Corvinal vencera, mas a tensão – e os olhares inflamados de ambos os lados – contava uma história de rivalidade que certamente não acabaria ali. Se os olhares pudessem queimar, minha gente, teríamos pegado fogo.


Após o apito final, os jogadores desceram de suas vassouras com expressões misturadas. Adora, com um sorriso satisfeito, trocava cumprimentos com os colegas. Jordan parecia já arquitetar novos planos para o próximo confronto, enquanto Enric ainda lançava olhares de superioridade para Lillian. Do lado da Lufa-Lufa, havia um misto de frustração e orgulho. Arthur, sempre cavalheiro, deu um abraço solidário em Lillian e Freya, e Oliver acenou para o público, embora seu sorriso contivesse uma promessa de revanche.


Leitores, enquanto eu caminhava para fora do estádio, eu sabia que, assim como vocês, testemunhei mais do que um jogo. Foram emoções à flor da pele, rivalidades acirradas e, quem sabe, o início de novas histórias. E assim seguimos aguardando, ansiosos, para ver o que esses jovens – com suas paixões, rivalidades e, talvez, segredos – nos reservam para a grande final. 


Até o próximo encontro no campo!




Matéria por Selene Dubois

Edição: Outubro de 2058

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário